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Continue hereSou um autodidata… assim abri o Cepa Torta há 26 anos em Alijó, com uma comida tradicional, poucos funcionários, mas com um conceito já bem definido. Era a cozinha que gostava e sabia fazer. A partir de dada altura, comecei a ser confrontado por clientes, que me diziam, “comi uma terrina de foie-gras, comi um prato com trufas…” e aí vivi sentimentos de inferioridade, foi assim que eu procurei evoluir e abraçar esta profissão de vez. Fui aprender…
Constrói-se com muito trabalho, sacrifício pessoal e muita dedicação aos clientes e as suas próprias exigências no mundo da gastronomia.
A parceria nasceu fruto do convite feito pelo então Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos (Guilherme Pinto).
Eu penso muito bem em todos os meus projetos, com conceito e objetivos bem definidos. No primeiro tivemos cheios e correu muito bem.
Suponho pelas nossas investigações que somos um caso único, principalmente por sermos um Monumento Nacional e restaurante galardoado com duas estrelas
com uma vertente gastronómica orientada para o Mar e seus produtos.
Evidente, todo o layout da cozinha e equipamentos são essenciais para que o nosso conceito se possa tornar possível. Aliás, atrevo-me a dizer que é das coisas mais importantes.
Mar…sabor a mar. Tudo o que o nosso Oceano nos dá, acompanhado aqui e ali com os nosso vegetais. Um bom serviço, uma carta de vinhos adequada para acompanhar os nossos pratos, tudo isto numa simbiose perfeita entre o cliente, a casa, a comida e o serviço.
Quais as ‘estrelas’ do menú?
A Lula “Chanel”, robalo no seu habitat, vieira e tapioca, ostra/atum, etc…
A memória é a minha principal fonte de inspiração. A memória do que comemos, de paisagens, a memória de viagens, a memória de outras cozinhas no mundo… tudo isto faz parte para a criação deste nosso conceito.
Concordo. Há que ter sempre criatividade e ousadia hoje em dia, a gastronomia está sempre em evolução e quem não arrisca a ser criativo e ousado não tem o sucesso que só
poucos conseguem alcançar.
A excelência, é o detalhe, depois de termos uma boa cozinha, garrafeira e um bom serviço, temos que ir ao pormenor. A surpresa neste caso é a Excelência. Fazer o que outros não fazem.
Trabalhando muito bem a segunda estrela para um dia conseguirmos a terceira.
A asiática e a brasileira. O chef que mais me inspira é Joël Robuchon, pioneiro da Nouvelle Cuisine.
Os pratos que mais me inspiram são os pratos que foram criados e confeccionados em minha casa, inspiram pelos aromas, texturas e pelo sabor…só faltava a apresentação, felizmente tínhamos uma casa de lavoura onde abundava boas proteínas, vegetais e caça. Todos os dias se cozinhava para 60 pessoas, hoje posso dizer que era rebuliço na cozinha que inspira e me faz ser melhor. Como exemplo, dou o arroz de polvo com filetes do mesmo, congro de fricassé, cozido à Portuguesa, cabrito assado, sardinhas, etc.
Claro que sim, temos o cuidado e preocupação em utilizar produtos sazonais, biológicos e que provenham de localidades próximas para que a pegada ambiental seja a menor possível.
A minha vontade é fazer história sempre, seja através da comida ou do serviço. É esta a área onde eu trabalho e com muito orgulho.
Apostar ainda mais na Casa de Chá…talvez com umas inovações tanto no serviço como na comida. Não quer dizer que de um momento para outro não abraça outro projeto, mas que fique bem claro, só se me sentir arrebatado por ele. Sou um homem de paixões. E o futuro a Deus pertence.
Qual o seu maior luxo?
Relógios de topo.
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